Doido doído, fim de festa,
o frio e o vazio entreolham-se,
a má sorte encara o rapaz descolorido
conhecido como incapaz, portas e tortas
na cara mais sorvetinho na testa; sorriso
bobo, assim, meio louco quando perde e
nada pede, coração deformado e conformado!
Pobre esnobe sob a luz dos holofotes da tv ao
final de cada dia, a simpatia outra vez adia o
encontro com ela, virou o rosto pra gentileza
e deu de cara com o desgosto, chora sob a mesa
sem sobremesa, pobre moça insossa em seus lamentos
pelos cantos na falta de superficiais encantos, rejeição
de pessoas especiais, ignorados e ignorantes, água e
vinho, doido doído, pobre esnobe, ambos sozinhos.
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