sexta-feira, 29 de novembro de 2013

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Coração, vago vagão!



"Ói, ói o trem",
triste sem, quase 
fim de novembro, 
o expresso-tempo 
voa, e eu continuo
fazendo parte do clube 
de um só membro, perdoa 
pelos versos que escrevi no
teu muro, mas é que quase 
todo amante que se preza é 
assim, imaturo; quebro a cara
e o tempo não para, outra vez 
a lua e a vida continua, não
sei o que é, mas algum José
num-sei-do-quê aí diz que
encontrou um negocinho
chamado amor, outro dia
uma fulaninha também disse
que achou, eu tô parado na
avenida vendo os dias passarem,
quantos minutos fazem que você
me deixou? 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sábado, 9 de novembro de 2013

O mundo ri do rei, o rei do mundo ri...

Beijos e bocejos, 
cama de gelo, o universo 
paralelo do pobre rei sem 
súditos à espera de cuidadosas 
mãos para lhe afagar o sono, 
a rosa rumorosa e o cão sem 
dono em mundos que não se
cruzam, cujas nuvens escuras
acusam ao menor calor do rubor
de rostos, 'té mesmo a  mínima 
proximidade de dedos, desgosto,
não há segredos nem novidades 
no previsível mundo do homem 
invisível com o coração partido, 
ser puro, qual o sentido? 
Quem se importa, quem se comove
se só chove no escuro atrás da porta 
onde meu amor se esconde, um "olá" 
da tristeza, "prazer em vê-lo", cama 
de gelo, beijos e bocejos...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ei, cara, encara o mar!

Ei, cara, encara o mar!
O corpo manchado de tinta,
cento e trinta, um edifício de
tristeza por andar, e você poderia
estar caindo do topo, deslocado
por um soco da noite cruel, saudade
de aviõezinhos de papel, "Eu queria
dizer que te amo numa canção", uma
vitrola nas alturas fazendo a trilha
sonora das últimas amarguras antes
de chegar ao chão; a vida diante dos 
olhos, a doce lembrança da bicicleta
presa nas grades da biblioteca, as pobres
cartas escritas pra alguém que talvez nunca
venha, simpatia, a incessante busca por um
lugar que tenha, e mundos mais interessantes,
existir e insistir dói do mesmo jeito, fitei meu
inimigo espelho outra vez e vi que não era
assim tão velho, escolho estar subindo ao
invés de caindo, com esse corpo manchado
de tinta, cento e trinta, um edifíco de alegrias
por andar que emerge no meio do mar!