sábado, 26 de julho de 2014
sexta-feira, 11 de julho de 2014
Sabe-se lá, vai que não, né
Manhã chuvosa,
senti um cheiro bom
de flores e torta de maçã,
despertei, desenhei uma porta
no ar afim de dar passagem para um
dia lindamente ensolarado, atravessei
o mau tempo sem ninguém ao lado, nem
ao menos pra poder compartilhar da minha
fértil imaginação, resolvi ignorar a palavra
"coração" do meu vocabulário mental, 'sacumé',
otário e tal, disse a sorte sobre mim com um certo
cinismo nos lábios há alguns atrás e nunca mais voltou.
Ah, esses dias primaveris tão bonitos onde tanto quis te
encontrar, mas estava escrito que não seria possível, após
me declarar invisível e tanta ansiedade assumi minha dócil
insanidade pra viver um grande amor, solidão, etc., sei lá,
será que um dia nos salvaremos da escuridão?
segunda-feira, 7 de julho de 2014
De vez em quando dezessete...
Oh, medo que nunca venço,
e no final apenas me convenço
de fazer uso do bom senso pra
poder voltar outra vez ao marco
zero, mas já nem me desespero
mais; por quantas vezes ainda
hei de voltar àqueles dias em que
quase fui feliz cada vez que faço
menção de ti pra alguém, mesmo
não me fazendo bem, bem diferente
de antes, a cada nova notícia teus
sinais estão mais e mais distantes,
miserável lembrança que de certo
te enfadas, e o mal que te fiz foi um
buquê de rosas furtadas, um andarilho
maltrapilho, um filho sem mãe perdido
pela noite da cidade com um único pedido:
reciprocidade! Mas é que comigo sempre
foi assim, gostando e me gastando mais aonde
não tive preço e pus apreço, e o avião cruzou
meu campo de visão quando olhava a lua,
esperando ansiosamente enfim te encontrar,
e no lugar e hora marcada eu disse que era
teu e você nada prometeu, tua, muita falta
tua, qual nada, qual o quê, à você somente
pétalas de "bem-me-quer", e me disseste:"Não
há de quê..."
e no final apenas me convenço
de fazer uso do bom senso pra
poder voltar outra vez ao marco
zero, mas já nem me desespero
mais; por quantas vezes ainda
hei de voltar àqueles dias em que
quase fui feliz cada vez que faço
menção de ti pra alguém, mesmo
não me fazendo bem, bem diferente
de antes, a cada nova notícia teus
sinais estão mais e mais distantes,
miserável lembrança que de certo
te enfadas, e o mal que te fiz foi um
buquê de rosas furtadas, um andarilho
maltrapilho, um filho sem mãe perdido
pela noite da cidade com um único pedido:
reciprocidade! Mas é que comigo sempre
foi assim, gostando e me gastando mais aonde
não tive preço e pus apreço, e o avião cruzou
meu campo de visão quando olhava a lua,
esperando ansiosamente enfim te encontrar,
e no lugar e hora marcada eu disse que era
teu e você nada prometeu, tua, muita falta
tua, qual nada, qual o quê, à você somente
pétalas de "bem-me-quer", e me disseste:"Não
há de quê..."
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