segunda-feira, 28 de maio de 2018

Que bênção é sorrir despropositadamente, doido!



Voltei por onde eu vim, fiz do jeito que quis e não porque a natureza achou melhor assim, cara, ela está ocupada demais compensando com beleza um mundaréu de tristeza para desperdiçar tempo controlando a vida dos meninos sob o codinome "destino" e seja para onde for, nós temos muito à aprender até que se consiga no coração, a legítima definição de "paz interior", daqui eu vejo desespero por focos, daqui eu vejo ilusões transbordando copos, daqui eu vejo supervalorização e ao mesmo tempo desdém de corpos e estou bem longe de sinônimos de "felicidade", olhei o céu bonito dessa segunda-feira, sorrindo à toa por ser apenas mais um anônimo na cidade...

terça-feira, 15 de maio de 2018

O mar te salva!





Mar, pesado mar de maré cheia, uma feia folha solitária e perdendo a cor flutuava na tranquilidade de águas quase imóveis no entardecer, a noite ansiava por vir e eu só queria desaparecer nem que por algumas horas, sob olhares da paisagem urbana, o sol beijava o céu numa saudação à escuridão que vinha, tragando o caos, soprando anéis de cirandas de estrelas, pensei no amor, feliz por tê-la e anos e anos que não tinha, a sanidade restituída pela mesma cidade que mais uma vez quase a levou por completo,  e como naquela canção do Roberto, "Não há dinheiro que pague", pra se reencontrar, se preciso suma, mas não se perca, você pode até ser como eu naquela tarde no mar, uma reles folha seca, deixando-se levar...