terça-feira, 15 de maio de 2018

O mar te salva!





Mar, pesado mar de maré cheia, uma feia folha solitária e perdendo a cor flutuava na tranquilidade de águas quase imóveis no entardecer, a noite ansiava por vir e eu só queria desaparecer nem que por algumas horas, sob olhares da paisagem urbana, o sol beijava o céu numa saudação à escuridão que vinha, tragando o caos, soprando anéis de cirandas de estrelas, pensei no amor, feliz por tê-la e anos e anos que não tinha, a sanidade restituída pela mesma cidade que mais uma vez quase a levou por completo,  e como naquela canção do Roberto, "Não há dinheiro que pague", pra se reencontrar, se preciso suma, mas não se perca, você pode até ser como eu naquela tarde no mar, uma reles folha seca, deixando-se levar...

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