terça-feira, 30 de agosto de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

domingo, 21 de agosto de 2011

"Adolesciências" dos dias de quarto




















Pelos asfaltos da noite afora, mantenho a
coluna ereta, sorrindo comigo mesmo, num
passeio de bicicleta, penso em tudo que eu
poderia ser, e não sou, rio que nem bobo,
acho que é por causa da lua borrada de nuvens,
a beleza escondida, que nem a tua, por trás das
frias paredes do teu quarto, onde o mundo que
tu projetas, desmorona todo dia, reduzindo-se
à escombros, estou longe, mas próximo pelo teu
vazio, que nos põe ombro à ombro; hoje decidi
sentar ao teu lado, na janela, e ouvir sobre teu
inverno interior, essas folhas soltas de caderno
pelo chão, o engano da perfeição que tu tens
esperado, estranhamente quem lhe cativa os
olhos é quem mais te maltrata, deixa essa tua
falta escorrer no meu peito, deixo você chorar
em mim, fosse assim, assim fosse, mas é só meu
espírito que está contigo, em pensamentos, tenho
medo que tu descubra, e me jogue ao relento, ergo
a cabeça, ainda estou na minha bicicleta..ao relento...

terça-feira, 16 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Dona simplicidade
















Menino-fracasso, sobrenome fiasco...
a cada inconstância, reflexos da infância
que nunca o abandona por completo, a mesma
rua sem saída onde mora, a redoma sobre sua
casa, como um teto de contínuo céu sem lua;
aceita tudo com muita facilidade, e sempre à
espreita pela cidade, te encontro no azedinho-doce
do maracujá, nos lábios, e faço de conta que é nosso
beijo mais secreto, te encontro no ermo da praia,
e finjo que a brisa em minhas costas nuas é você
chegando de surpresa, após anos de ncerteza, afim
de me salvar. caio em si, e suplico à Deus, piedade,
que me valha, pois, do direito de me ajoelhar num
doce pedido de casamento, meus lamentos por
testemunho de anos de solidão, e fidelidade, pra
então poder ser dela, a dona moça, simplcidade.

domingo, 7 de agosto de 2011

Pra variar, à me contrariar















Olhando em volta
na penumbra do
quarto, por conta
do sono perdido bem
antes do amanhecer,
passei à ver tudo em
preto e branco, que
nem gato, as cores
insistentemente teimam
em fugir dos meus olhos
"felinos", pela evidente
falta de posses, a má sorte
avaliou meus escritos como
"rimas indigentes", um pobre
menino que, por não ter uma
amada, foi apelidado pela
irônica escuridão de"Poeta
das coisas inanimadas", mal
sabe ela, maldita, saindo o sol,
vida fluirá através da luz, que
será por holofote, no palco da
única rosa na minha janela.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011