quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Ingenua e insanamente




Estranho, um estranho aos "amores" dos tempos de hoje, a alma nua em uma época tão, tão gélida, me desnudei pela dor de uma esperança, mas não me atrevo à chamar meu pobre amar de "erro", sentado na areia desejando que se abra uma cratera em pleno aterro, tragado pelo dia que o céu estragou, como pode, efêmero, um estranho aos "amores" dos tempos de hoje...

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Desacostumar das belezas




Ampulheta, pela barba escorre o tempo, esbranquiçam os pelos, escurece a vista, anos e anos de espera vã, a areia da praia sempre foi meu divã e o vento meu fiel ouvinte, para cada desamor o dia seguinte, convencer à si mesmo a viver e desacostumar, ó, insólitos amores, descrenças e "descores", reconheço, menos infeliz eu fui quando platônico, irônico, desenhos teus que fiz mentalmente, agora caio em si que passei do ponto no "colorir", no interior nem eras tão bonita assim, solitário nos últimos minutos de uma noite de sexta, pela barba escorre o tempo, ampulheta...