terça-feira, 19 de novembro de 2013

Coração, vago vagão!



"Ói, ói o trem",
triste sem, quase 
fim de novembro, 
o expresso-tempo 
voa, e eu continuo
fazendo parte do clube 
de um só membro, perdoa 
pelos versos que escrevi no
teu muro, mas é que quase 
todo amante que se preza é 
assim, imaturo; quebro a cara
e o tempo não para, outra vez 
a lua e a vida continua, não
sei o que é, mas algum José
num-sei-do-quê aí diz que
encontrou um negocinho
chamado amor, outro dia
uma fulaninha também disse
que achou, eu tô parado na
avenida vendo os dias passarem,
quantos minutos fazem que você
me deixou? 

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