domingo, 26 de janeiro de 2014

Sempre fica melhor quando simplifica....

À cada queda,
à cada perda...
sobrevivendo às
indiferenças pelo
caminho, a diferença
 entre flores artificiais
sob chuvas de granizo
e flores nascidas à beira
de rios, imbecil, rio sozinho;
o que eu desejo, o que eu
preciso, o que eu não vejo,
o que invejo, o que eu não
tenho ou nunca tive, lugares
onde nunca estive, nem estarei,
sei, um dia os "nadas" cessam
e viram coisas que interessam,
ao menos algo, um dia o álcool
se converte em perfume e onde
havia incêndio haverá uma ciranda
de vagalumes, um dia a dor vira dó
e nasce uma canção, um dia a pedra
chamada "frustração" é removida
e a gente sai da caverna de miséria,
a coisa séria fica serena, a coisa pequena
passa a significar, feliz até por encontrar 
uma reles moeda, e assim a gente simplifica 
e melhor fica, à cada perda, à cada queda...

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