segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dia do louco

Quantos lúcidos sonhos e orgasmos múltiplos
pela noite na cidade, e tudo que eu trago é um
vago olhar e uma alma em espasmos, estou morrendo
com calma por dentro e sorrindo, estou ouvindo um doce
som ao longe, e parece muito com a primeira vez que ouvi
tua voz chamar meu nome ao telefone, as músicas, nuances
de antigos filmes de romance, mãos que ingenuamente se dão
nos primeiros encontros, e eu sou apenas o herói de um conto
triste, termino sozinho no final, a luz da lua reflete no veículo que
desliza calmamente pela madrugada, não sei quem está no volante,
nem como cheguei aqui, clímax, amantes perdem a fala, eu? Eu
tô sorrindo esquecido na calma do porta-malas...

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