terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Aquele triste ser amarelo e o universo paralelo...






Ó infeliz alma invernal!
Assim, do nada, sopra o
vento, o céu da boca se 
comove e chove aqui dentro 
em plena tarde ensolarada;
uma visão panorâmica de
entristecer, olha aquele triste
ser amarelo à procura de um
universo paralelo, aquele ali
sou eu vagarosamente vagando
com uma idéia fixa de distância
na mente, os prédios, os automóveis
semi-novos, as baratas, tanto tédio, 
qual a relação da lua com a minha 
rua chata? Meu tênis surrado, teu
nome sussurrado com insistência
nas minhas memórias, no auge da
minha desistência, eu quero te esquecer,
quero é pôrra, não, não tem previsão, mas
acho que o menino bobo enfim conseguiu
trapacear o destino, e deixou-se cair num
mar de calmaria, sem nada esperar, descobri
um dia bom, ei, olha a porta de giz que eu fiz!

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