Debruçado sobre a cartolina
no chão do espaço, me pus à
lembrar da delicadeza daqueles
simples traços, sempre quis tocar
o arco-íris, e eis que ali vem novamente
aquela menina tranquila com cheirinho
de chuva, de braços dados com a neblina
e aquele suave abraço-abrigo, sigo os rastros
dela na esperança de um dia ver seu rosto, sei lá,
tenho a leve impressão que teu sentir é exatamente
o oposto do meu gostar, mas vamos lá, né; lamento,
tanta estupidez, o pensamento perdido na delicadeza
da tua fragilidade sob as agruras da fria cidade, e
mesmo sendo eu estereotipadamente desafortunado,
e tendo quase tudo contra, a imensa vontade de tomar
conta, letras grandes e coloridas, tanto tempo e tantos
contratempos, lembrei e sorri, hoje nem lembro mais o
que foi que te escrevi...
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