sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

"Pratrásmente"...



Milhas de distância da atenção dela,
da euforia à melancolia em tão pouco 
tempo, como a gente ria, como tudo 
parecia tão nosso, como doem meus 
ossos, pôrra, como dói uma injeção 
de rejeição! Um ônibus sem passageiros,
uma vasta estrada, alguns meses, eu
vezes nada, nenhum veículo para pra
mim, um miserável caroneiro com seu
jeans desbotado, a barba espessa, tristezas
e afins, caminhando sem muita pressa
pra tentar alcançar o teu entusiasmo
novamente, sou gente virando bicho,
sou uma flor que brotou na lata de lixo,
esqueci meu nome, só lembro que tenho
muita fome de amor...

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