quinta-feira, 20 de julho de 2017

Versos sofríveis






O mar mentolado, o céu nublado, as cores do dia se foram, há sempre alguém morrendo de amores, há desespero de novos planos pra deixar alguém para trás, ébrios em prol do esquecimento, lúcidos sofrendo em lamentos, gente doida pra ser lembrada, gente à espera de nada, diferentes mundos, dores semelhantes, "Nada será como antes", lembrando Elis da forma mais infeliz, meu pobre olho assiste e sente, mas nunca vive, tive e perdi, nunca mais te vi, todo tipo de gente, só não existe mais " a gente", a balada do desamor, um blues para corações carentes, há uma roda punk no elevador, a saber, minha conturbada mente, olha quantas moças nas janelas espalhadas pela cidade à espera de amores paupáveis, olha quantos dispensáveis gentis e sentimentos profundos nos vazios bancos de praça pelo mundo...

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