terça-feira, 4 de julho de 2017

Outra vez virei saudade...








Doces, coisas doces que há muito me faltam, e enquanto isso no mar as ondas bailam numa dança solitária, à moça imaginária mundo afora, Cartola, "As rosas não falam", em algum lugar da cidade aonde tua vista não alcança eu sou a criança de asas amputadas, cá estou cambaleante no topo do prédio em forma de "T", olho pra baixo, caralho, são vinte e cinco andares de puro tédio! Tente lembrar de mim em dias ensolarados, pois quase sempre ficava melancólico quando o céu estava nublado, tente lembrar de mim ao escrever bilhetes, ao tomar sorvetes, com ternura ante ramalhetes, tente lembrar de mim quando não estiver afim de sair ou mesmo quando não tiver pra onde ir numa manhã cinza de domingo, imagine como seria a calma da minha alma ao te ver dormindo, imensamente te agradeço se puderes me achar onde há simplicidade, já parou pra pensar quantas vezes na vida tu virou saudade?

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