quinta-feira, 6 de julho de 2017

Please, não odeiem os que sonham!






Alto mar, o fim da tarde, e a casa flutuante à deriva, não sabemos mais onde estamos, tão docemente perdidos na vida, de cais nem queríamos saber mais, ríamos, desistindo de chegar à algum lugar, confesso, contigo me sentia bem mais esperto, nossa única meta era estar perto, e então o mar bravio, ondas, cruéis ondas que nos separavam, olhares se distanciavam, tristonho acordei num quarto vazio, foi apenas um estúpido sonho; batalhas pela cidade, amor versus mediocridade, no meu caso o primeiro sempre perde, as estações vão mudando, algo no caminho impede reais aproximações, e eis a noite, lábios se encontram, mãos se dão, do meu mundo eu vejo belíssimos começos e não esqueço como tudo acaba pra mim em questão de segundos, me restam versos de desilusão, mas hoje eu preferi a luz da lua à luz da televisão... 

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