domingo, 2 de julho de 2017

Porra, eu não quero mais ser inivisível!








Escravo da minha mente e de um coração que sempre mente pra mim, assim, de nua e crua sacanagem, legítimo inimigo íntimo, Deus, aqui dentro quase sempre faz muito frio, anos à fio sem amores, mas que seja como cantou Caetano anos atrás, "Trem das cores", "O mel desses olhos luz, mel de cor ímpar", a janela da cor de violeta da tarde entreaberta, anoitecendo, nesse exato momento alguém me esquecendo, eu tô tentando desesperadamente sumir da face da tristeza na velocidade da borboleta ladeando o pneu da minha bicicleta, a cidade escurece, eis um protesto à condição de invisibilidade, eu vou me jogar no mar com bike e tudo, só volto quando ela enfim puder me enxergar!

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