domingo, 22 de janeiro de 2017
Ô abre alas que o tempo passa....
O sol se diverte às minhas custas e não sei de quem gostas,"Deus, por favor, deixa ser dessa vez
do jeito que eu quero", domingo e Morrissey porque não sei mais por onde andas, "zero" tatuado, escrito no peito, olá, meu nome é universo em crise, pizza fria e seriados em reprise, caso precise me encarcerar no quarto novamente; na falta de asas, me internarei em casa, pois o silêncio está cada vez mais escasso e precioso, e eu não sei o que eu faço com tanto sentimento preso e receios de não desapontar, nem ser desapontado, uma paranóia de não enfeiar o mundo, olhos fatigados, as fugas vão diminuindo com as aparições das primeiras rugas, os dias fúteis se distanciando e a alma vai ficando flácida, meia luz e uma diva negra no microfone, cantando o blues da minha partida, sonhei que havia morrido aos oitenta, chorei ao despertar, acabara de completar quarenta...
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