quinta-feira, 27 de abril de 2017

Invenções do pobre coração...







Alegria acaba, mundo desaba, mundo desanda, 
um dócil e manso louco na cadeira de balanço 
na varanda em preces de ver a vida se normalizar
um dia; lá fora o baile dos "mascarados" sob uma chuva
corrosiva de mentiras ao longo dos anos, as pessoas insanamente 
dançam, machucando-se em enganos, maltratando-se e agindo
naturalmente, e eu cá imerso estou no mar secreto de descanso 
da pupila, olhando fotografias tuas, as ruas da tua pele enfeitadas 
de pétalas, minha flor de maracujá, meu chá de camomila que acalma
e impressiona, de tanto sonhar meu olho se apaixona, ah, quem dera se 
um dia tu realmente existisse...

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