terça-feira, 11 de abril de 2017

Ciclovia particular





Ah, como mente pra mim
essa minha mente quando
esperançosamente te vejo 
passar ali sozinha, com tua 
alma nua como uma cestinha 
cheia de vida e alegrias em tom 
de verde primavera, é mesmo uma pena,
ah, quem dera, morena, tua companhia 
em meu doce vagar de bicicleta por ruas 
de estradas tão incertas, do meu abismo
devaneio olhos de arco íris e voz rouca,
instantes do meu paraíso distante sob
o céu da tua boca...

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