Ó, inóspito mundo meu sem rumores de novas visitações,
tristes olhos interiores que a pele fere por míseros segundos
de ilusões, tendo azul, quem haveria de se importar com o cinza
do meu estado "blue", a certeza da cor que deve ter minha tristeza,
agora uma avenida, entre pessoas e lembranças das coisas boas passadas
nessas calçadas da vida em mais um dia feito pra ti e os teus, o que farei
de mim com esse tanto que não é meu, sem amor, nem ouvintes, segue a
noite para se lamentar até que me lance ao mar no dia seguinte, ilusões
não param de vir nesse meu pobre mundo inóspito sem rumores de novas
visitações, oceano de silêncio, um incêndio de sonhos vãos e toda boa sorte
aos "sãos" da terra, às vezes até o sol me erra, me ponho então insanamente
à sorrir e me deixo cair, basta um mergulho para ter de volta o meu orgulho...
Nenhum comentário:
Postar um comentário