sexta-feira, 3 de março de 2017
A dura arte de deixar ir...
"Bem-me-quer, mal-me-ame", um edifício tosco,
desenho de criança a giz de cera em chão fosco,
no topo um moço com olheiras e tinta no corpo
que um dia encolhera; vencido têm sido pela dependência
de um sentimento inconstante, quase um sonho distante,
pelos quatro cantos do quarto escuro da alma um cômodo
sem calma, sob devaneios de um dia renascer na paisagem
de uma tela, morrer de vez na lembrança dela,"Bem-me-quer,
mal-me-ame", "despetalando" a noite no desespero de um sorriso
que seja, minha boca beija tua 3x4 que trago na memória, eu sei,
ter de esquecê-la é muito sofrimento...mas é preciso...
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