sábado, 27 de maio de 2017

Perdoa o sonhador(O Doug que há em nós)







Sempre às voltas com a lanchonete como ponto zero, hambúrgueres, fritas e ansiedade de quanto quero, de quanto quero, enquanto ela se diverte, eu espero; Devaneio-me herói, intrépido, não-tímido, e sem mais olhos úmidos, as mil e uma situações em que suas mãos me vêm tão mais reais, segurando as minhas, sempre que salva, a deliciosa sensação de vários finais felizes alternativos, calma no lugar de perigo, algema transformada em buquê de flores, onde fores, quisera estar sempre junto, estamos sem assunto, não importa, eis a evidência de que havemos de ser um par, mesmo no silêncio, o conforto da cândida proximidade tua, almas nuas, um incêndio na cidade, carros em colisão, queda de material naquela construção, e a gente só quer ouvir nossos discos favoritos bem juntinho, contar as horas, enfrentar os riscos e demoras até o esperado denominador comum:carinho.

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