sábado, 20 de maio de 2017
Foi um dia qualquer...
Desprezível, dispensável pseudo poeta
caminhando na direção certa para o mais profundo abismo
de despojos de toda a rejeição do mundo, a forte impressão
que não lembravam sequer do som da sua voz, olhou ao redor
e só viu maldade, sentindo a indiferença do dia veloz, mas todavia
deixando-se perder nas paisagens noturnas da arquitetura da cidade,
os mesmos consolos de um tolo, era uma vez um menino, sensível e quase
invisível, um garoto, mas não como o mito de Chaplin, nem tão bonito, corpo
leve, alma pesada, era uma vez um anônimo com o peito vazio de tanto amor
platônico, sumiu na chuva de alguma madrugada, acabou-se o que nunca
souberam que era doce, nunca foi de vencer, uma vez que fosse, zip, zero, nada!
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