domingo, 14 de maio de 2017
Apenas ridículo...
Eu sei, é difícil, a moça é linda,
daqui eu vejo a nuvem cinza em forma
de ônibus flutuante levando a memória
restante das cores berrantes de fogos de artifício
que refletiam no teu olho, tarde desbotada, desapontado
por amores que a chuva leva, lava teu nome escrito a giz
de cera na minha calçada, luz de raio, uma foto fora de foco,
um trovão, o grito vão do céu em apelos que ela ignora, vive
de mudanças, mas acidentalmente sempre descubro aonde ela
mora, perdoa se eu sorrir, é que meu sono ainda sonha contigo,
desisto e admito, sem ti sou como um menino de castigo, chorando
sob a mesa sem direito a sobremesa, um vazio constante, açoites e
versos absurdos em consoantes...
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