domingo, 10 de julho de 2016

A saber que o "nunca" também pode ser possível sim...





As luzes da noite passam por mim,
imerso estou em pensamentos, atônito
pela cidade em constante movimento, oi,
eu sou o pobre cronista, não carrego lápis,
nem papel, minha linha de raciocínio vai sendo
escrita no céu enquanto admiro, só tenho mais
uma alternativa contra a falsa expectativa, pena,
não mata, mais maltrata pra caralho, ei, cara, me
encara a lua vil, "Ela Partiu" no autofalante do automóvel
em frente ao bar, diários de asfalto: Meu peito doeu e fui
pedalar, ela lá me esquecendo em seu quarto neon e eu aqui
fugindo da escuridão, as constelações e as ciclovias, esse é o
meu jeito de não ser morto pela maldita solidão!

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