quarta-feira, 1 de maio de 2013

Quero ser blasé!




Eu quero algo...
algo com odores de talco, tão suave quanto,
e para onde fores, flores pelo chão de verdes
pastos; eu quero algo macio como travesseiros
em dias frios, meu bem, ora veja, que assim seja
a pele que eu beijo pelos poros do meu desejo, e
nessas idas e vindas da sorte à oscilar o bom roçar
de nossas vidas, em um quase que perfeitamente
afinado tom, músicas da mente pra nos trazer sempre
à memória, história, quem a teria contado? Por que raios
não nos contaram antes, uma manada de elefantes vieram
após tua ida, e eu fiquei ali deitado só pra ser pisoteado,
olhei em volta, era um estranho jogo, suponho, hei de acordar
pra ser blasé, agora eu quero algo como álcool pra atear fogo
na pôrra de tudo que se chama sonho! 

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