quinta-feira, 29 de junho de 2017
E assim fomos....
Ó triste e dura vida, do mar
eu vejo o avião que na tela
se minimiza, despedida, da janela,
a moça vai sumindo e aqui embaixo
o menino se inferioriza, sempre às voltas
com a frustração e até hoje não me coube
saber porque sempre acaba, hirsuta barba
do filho da puta favorito da solidão, linda noite
que à tantos ilude, da quietude do meu mundo
estranho eu nunca tive a malícia necessária, previsível
e invisível, de abraços frouxos e esmolas sentimentais vivi,
me vi sozinho com a lembrança daquele chorinho, ringtone
do seu telefone, olhando o retrato dela pela última vez, beijei
e disse "baby, tenha uma boa vida", e com o vento, o tempo voa,,
na quietude do meu mundo estranho parti sem nunca ter ganho...
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