segunda-feira, 19 de junho de 2017

Reconheço...







Certeza, enganosa certeza de felicidade constante 
e falsas sensações de "Eternamente jovens", ah, que dó 
dessa gente prepotente, que pena, quando a velhice chega às portas, 
desaceleram os passos e passam à valorizar os abraços que à tantos 
negaram no passado, aquele ali sou eu, caminhando e assobiando 
serenamente enquanto atravesso essa multidão, solidão, de vazios 
e afins bem entendo, sei o que é ser deixado de lado, me acostumei 
à condição de dispensável, invisível, imprestável, mas sigo tranquilo, 
o ordinário céu de muitos a cada dia me interessa mais, ei, cara, hoje encaro 
o mar sem pressa, se terminarei sozinho? Recito poesias e palavras de um rei,
"Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi".

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