Ventos de abandono
Todas minhas expectativas viram história, ah, esses desdéns
deveras desgraçados que não saem da minha trajetória, seja como for,
sempre à espera da tão distante primavera, ah, quem dera amor, sempre
com o rosto nos restos da alegria alheia, um mendigo, um poeta com a
estranha maré de melancolia no mundo do globo ocular e ninguém mais quis
ir lá, das sombras às sobras, a esperança de pé na cova, a alma em
trapos, meu reino por uma roupa nova!
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