sexta-feira, 11 de agosto de 2017

O fim da solidão





Na incessante espera e busca por algo belo no pobre coração me tornara interiormente feio, "receio" era meu nome do meio, foram incontáveis, ó, incontáveis vezes batendo portas estranhas, mendigando sorrisos, catando restos de alegria no lixo de gente que já teve muito na vida, havia um córrego que corria de sófregos olhos, de águas distraídas e folhas caídas de outros jardins em mim, havia um céu de nostalgia cobrindo mundos desinteressantes, e nesse instante um menino sentia e sentava sob a luz de um poste à beira de uma estrada pra lugar nenhum, afim de escrever sobre coisas belas que nunca pode ter, a não ser através da tela da TV, simplórios sonhos, porém inalcansáveis de alguém pra sorrir junto ao final do dia, lia em voz alta porque ninguém ouvia, não
cria mais em 'porríssima' nenhuma, nem mesmo no tal do carma, quando pela última vez olhou o céu bonito da noite sozinho e gritou:"Agora eu só acredito no poder da minha arma!", chovia, era uma vez poesia...

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