quinta-feira, 3 de março de 2016

Tudo vezes zero.




Mediocridade...águas rasas,
rosas neon espalhadas pela cidade,
amores sem rosto de sonhos quase
utópicos, um sentimento exposto e uma
série de desdéns em resposta; aquele infeliz
amante se derrama, rasteja, diz que ama, mas
 nem por isso ela gosta, talvez esteja apenas se
divertindo com a minha clara falta de amor próprio,
ai de mim que sempre fui assim tão intenso, penso tanto
nela e as atenções dela ainda na noite passada, pouco importa
o que tenho passado, latindo frente à essa maldita porta trancada,
um peito cerrado e mais um pobre ferrado, a fútil e o feio, não tem
meio termo e só pra constar, tá, eu me odeio e...bem, era só isso
mesmo...

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