quarta-feira, 22 de abril de 2015

Vômito rosa






Lá fora brilha o dia azul, acho que algo  morreu no fundo dos olhos, tu e eu, óleo e água, a metáfora por assim dizer da mágoa persistente entre a gente, sonhos intranquilos, versos recitados entre os dentes porque meu peito dói de tão frustrado, alma torta, e o que te importa, é só mais um desprezado à implorar por serenidade, do chão eu via a sanidade acenar pelo retrovisor do veículo que se distanciava; ó, Deus, tenha dó da minha dor que já são mais dez anos só, de amores morto de fome, e nas tristes belas palavras da minha querida lá, "Divertindo gente, chorando ao telefone", tão ridiculamente engraçadas eram as minhas intenções de algo pra durar, infelizmente é assim que muita gente feliz por aí irá lembrar de mim, um rejeitado, aquele pobre coitado que nunca mais se viu, à puta que pariu com tudo que sentias, mas o que o acaso não sabia era que alguém fora do radar da vilã má sorte estava por vir afim de dar um jeito nos meus cortes, alguém que não vai ligar para minha pele comum ou meus bolsos vazios, o semblante um tanto sério e o interior ultra macio, sim, ela será um bom lugar para descansar, e brilhará o dia azul, na praia o mar há de beijar a areia calmamente, ah, e sobre aquea fria moça que atormentava a mente problemática que mal suportava de tantos "ais", sabe, meu coração hoje
nem sente mais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário