sábado, 29 de março de 2014

Sombras, sobras...

Pela cidade,
noite; peles pálidas
de lábios solitários à
moverem-se vagarosamente,
ih, fodeu, gente falando só sob
luzes de eletricidade ao som de
tristes trilhas sonoras de quem
perdeu, invisíveis estrelas perdidas
em um céu nublado, vai chover, vai
chorar, vai desabar o temporal de um
coração cheio de tanto nada, já há muito
sem ter com quem desabafar, hoje sangrará
até estancar mas certo é que alguém finalmente
ficará bem, tipo, entre sorrisos e soluços, ouço
ao longe o canto calmo da brisa de liberdade,
sombras, sobras, pela cidade, saudade...

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