terça-feira, 1 de abril de 2014

Fábio pulou...



 

Cálida manhã 
de pálidas maçãs
do rosto exposto 
ao céu nublado de 
sábado, a vida é tão
difícil lá embaixo, mas
tudo parece tão calmo
do alto desse edifício, a
um palmo do fim; o mar
ao longe e a imensa vontade
de voar até lá, mas é que eu
esqueci minha capa, sei lá, vai
que ninguém precise de mim e
eu queira ir mesmo assim, imaginar
teu chamado e mentalizar você aqui 
do lado, esse herói falido que desprezas
preza teus mínimos detalhes, te escreve
alguma poesia todo dia e sempre tira um
tempo para divagar em devaneios sobre
tudo o que disseste, só que continua insistindo
em desistir, penso eu, caio em si, já se foi há
quase um ano, me pego rindo sozinho da minha
estupidez, era uma vez um menino diferente, vou
em frente e me deixo cair, caindo, rindo, indo,
olha ali o chão, tava quase, quase chegando, despertei,
acordei chorando...


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