sábado, 26 de abril de 2014
Sonoro sol...
Silenciosamente...
inquieto coração de mar bravio sem navio
algum no horizonte, faz frio, dormi ao relento,
eram as primeiras horas da manhã, a lembrança
das lindas maçãs do teu rosto me fizeram revirar
por toda a extremidade da praia, quero que você
saia de mim, mas eu sei que não vai ser assim tão
fácil, é preciso muita calma para ter uma tatuagem
removida da alma, no meu caso é o mistério desse
teu sorriso tranquilo bonito que me tira do sério,
uma fotografia tua dentro de uma garrafa solta na
minha corrente sanguinea, você em mim mas nunca
minha, implorava cura à um céu de nuvens escuras
quando o sol se espreguiçou timidamente nos primeiros
fios luminosos, depois saiu de vez em tom de valsa, dobrei
a barra da calça e caminhei contente por estar vivo, deixar
a onda suave acarinhar meus pés descalços, bem querer,
outra vez desisti de te esquecer...
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