Ah, nostalgia,
esses sagrados
lugares ermos da
cidade, onde a minha
amiga saudade rodopia
e sempre baila sozinha
com seu vestido cor de
foto antiga; lentamente,
por muitas vezes dançando
chorando, eu, ela e a estrada
no meio do nada que aparece
ao meu redor quando estou
desoladamente só, sentindo-me
desprezado como um vagabundo
viajante cá com meu rosto barbado
e umas poucas moedas no bolso, uma
pilha de esperanças e sonhos frustrados,
pessoas para serem deixadas pra trás nas
minhas lembranças, o velho isqueiro à mão,
purifica, esquecer tudo que não fica, atear
fogo no coração!
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