Certa crônica de veneziana
O caos da chuva lá fora
inunda a cidade inteira, terça-feira,
já passam das 22 horas, há uma
menina de coração inquieto ali na
esquina, obrigada pela angústia
à estar na rua em uma noite sem
lua, abrigada sob a marquise de
um prédio abandonado, Toddy
ao tédio, daria a paz do meu achocolatado
pela graça de estar ao lado dela, uma
piada estúpida, uma bobagem qualquer
que lhe esboce um tímido sorriso que seja,
o perfume da terra chamado mormaço,
ora veja, mais de mil amigos virtuais
e na hora mais vazia sequer um abraço...
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