Sorriso amarelo da cor do singelo
bilhetinho, palavras doridas e não lidas,
desobedecendo as margens, projetando
imagens tuas na lua, um grito escrito para
alcançar a calma da tua alma sem a minha,
menininha, bobona, dona das borboletas que
brincam no meu estômago, letras em negrito
no teu nome à cada fim de verso, meu universo
em crise sem os buracos negros das tuas covinhas,
onde tantas vezes me deixei cair, de onde nunca quis
sair, fora de órbita com a tua distância, morto de saudade
das tuas implicâncias, tanta coisa estranha que a gente sente
falta, mas tudo que me lembra você faz do incomum essencial,
és a flor selvagem que faz do brutamontes sentimental, singelo
lembrete no bilhete amarelo como meu sorriso, outra vez noite
alta, à teu respeito...falta.
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