terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Na paz do meu vazio

















O que tu és, ou foste
pra mim?
Teu nome é frustração,
ontem era qualquer coisa
doce, seja como for, fosse
o que fosse, me trouxe dores
em papel celofane, a utopia
que me ames, esqueci, que
amasse um dia, ah, sei lá,
que ao menos me odiasse
com vontade, prefiro isso
à mediocridade dos teus
sorrisos sem gosto, forçados,
pior, enforcados!
Declaro a forca pras minhas
angústias de faltas de astúcias,
gilhotina decretada à minha
ilusão, na esperança de ver
uma quebra de rotina, a
redenção da solidão de não
se estar rendido à quem me
tinhas por sobejo, ao mar
no qual a beleza é irrelevante
pra se estar, um beijo.

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