quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Eu não me convenço!



















Ela sorri,
e tem a convicção
de nunca vir ao
meu mundo inóspito,
nem que a passeio,
opta por lugares de
sonhos estabelecidos
à essas terras no meio
do nada, de inférteis
solos esquecidos,
fundamentos da
morada de pensamentos
enfermos, de ermos
terrenos incertos, e sem
outras casas por perto.
Chove bem forte, e ela
mal se comove com a
minha falta de sorte,
quando entediada, torna
à abrir sua caixinha
repleta de simpatias
endereçadas à si,
lembranças de olhares,
canduras de beijos,
pomares de desejos,
e não pode nascer uma
flor que seja, em mim,
anos que não consigo
chorar, acho que a
última carta que escrevi
deve estar semi-amarela,
despedaço, desmorono,
e ela...sorri.

Nenhum comentário:

Postar um comentário