quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Desníveis do mundo


















Já que não há
pra quem ligar,
o mar é bem mais
fácil, não tem desculpas,
ou inverdades pra ouvir,
posso ir; enquanto isso,
em alguma parte da
cidade, ela se debruça
na janela, procura
refúgio na lua, talvez
até já tenha me visto
passar na rua, mas
como outro qualquer
lá embaixo, e eu não
acho graça nesses tais
desencontros, ou no
vazio que há na distância
das forças, sinceramente
eu nunca vou saber por que
a vida é assim, um belo par
que não se faz, a lua em ti,
o mar em mim...

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