O tolo da tarde
Sonhos vão, sonhos vãos, pra onde foram meus sorrisos sãos? Arde a tarde amarelada sobre a ponte, eu sou um tolo se equilibrando na linha do horizonte, sem mais aflições ou novidades, sem graça, a tristeza que minha boca não disfarça pelo entardecer da cidade, olha aqui meu semblante conformado na 3x4 da identidade, ah, aquele rosto que presumi "gentil", sorte, outra vez mudaste a direção e fingiu que não me viu, ó incansável esperança, novamente me conduza na valsinha do "dispensável" pelo vazio salão, tortas e portas na cara, ai de mim que sou coração!
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