sábado, 11 de abril de 2020

O branco...


O branco dos olhos, o branco do quarto, solidão, cotidiana solidão e continua o nascer do sol "quadrado", às paredes suspiros e sorrisos bobos, às paredes meu diário, no coração um suicida, um incendiário em potencial, dia após dia uma batalha, para cada dia o seu mal, ser ou não se, será? Reconheço meus limites, do abismo não me verás à beira, não, né besteira não, já estive lá e ele maliciosamente me sorriu num astuto convite ao salto, a vida, cara, ela é um prédio muito, muito alto, do qual não se pode ver o topo, torço por ti, torço por mim e assim fujamos pela nossa vida até encontrar o amor na estranha estrada de abrolhos, o futuro? O branco do quarto, o branco dos olhos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário