quinta-feira, 23 de abril de 2020

Na rua choveu, no peito ensolarou...





Andarilho, andarilho, sem amores, nem gatilhos, como de praxe, falando sozinho sob a chuva gentil, ninguém viu, uma avenida de lamentos e queixas não ouvidas que percorri, sorri com a pele eriçada, excitado pela vida e mais nada, pisando em poças e fé na oração afim de que possa nunca mais ser achado por quem um dia me deu aquele velho "perdido" no coração, a roupa velha, a barba espessa, à vista de tantos só mais um maltrapilho, agora voltando pra casa insanamente sorrindo em minha grata "insignificância", andarilho, andarilho...

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