terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Banho de mar





O sol na água e sal na pele,
mágoas do quanto a vida me fere
e me deixo cair, enquanto alguns
querem mesmo é sumir, dores e corpos
um dia desapareceram lá, travessias a
nado, um barco no horizonte à velejar;
pela areia da praia, a saia rodopia no
doce bailar da solidão aos olhos de gente
se sentindo insignificante, pessoas com o
peito rasgando de recordações que precisam
ser apagadas, amores que se foram, restando
somente as pegadas, arde a tarde e foi sob os
rigores do frio do vazio que me vi sem lar, tamanho
o desamparo, o coração ainda cheio de um raro
sentir, mas ante o desespero de não me angustiar
outra vez por não tê-la aqui foi que me deixei cair
...no mar...

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