segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sem truques, nem planos
















O fim do dia...
um peito sem angústias,
uma vida sem astúcias,
lembro de quando deitava
e agradecia pela beleza das
pequenas coisas explícitas
nos lábios da simplicidade,
um sorriso honesto ao olhar
pela última vez o luar sobre
a cidade, e tão mais macio o
leito, o sono vinha fácil.
Sonhos conturbados tenho
tido, esquecido pela leveza,
mas hei de lembrar, quando
for dela voltar, e o infeliz "agora"
tornar-se passado, feito "antes",
mentalizarei um rio de calma,
de tranquilas águas da alma,
adormecer com a coleção das
mais amáveis imagens das últimas
24 horas, em par com a paz, monogamia,
fim do dia...

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