quinta-feira, 7 de junho de 2012

Adiar ou adiós!















Por detrás da antiga árvore
cá sentei-me sozinho, nesse dia
invernal, sou a raiz da última
rosa arrancada do teu jardim,
o cenário do dia feliz, no qual
teus olhos compõem, e não faço
parte, o carmesim do sangue nas
pétalas por conta dos espinhos, e
era eu, então o miserável contraste,
na tênue linha de cor azul perdido
na imensidão de um céu de chuva,
oh, moça, ai de mim que sou assim
tão blue! Na luta desigual, acaso
versus vãs esperanças minhas, e
continuo escrevendo versos sobre
devaneios de amor mútuo, ah, essa
tua sã natureza humana, que meu
sorriso "amarelo" nunca engana,
fiz meu leito, e toda noite deito à
sombra do teu esquecimento, jaz
ao relento, o insano poeta, baby,
quem dera poder renascer no teu
pensar, poeta insano, adiar o fim
da primavera, poeta insano, desmarcar
o costumeiro encontro marcado do meu
pobre coração com a pôrra de outro engano!

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