sexta-feira, 15 de junho de 2012

Adoeceu, anoiteceu...

















Adoeceu por ela, na janela
anoiteceu no parapeito, na
visão do céu, o bálsamo para
o peito, era mais um rascunho
de pranto, de tanto que já chorou
por dentro, e por fora, sorridente,
na mente, a saia, o seio, o centro,
a moça, o triste reflexo na poça de
chuva, a curva dos lábios dela repetindo
aquele suave "não", a ilusão de vê-la
vindo em sua direção naquele entardecer
na praia, e foi quando o mar denunciou,
enfim, quem por ela adoeceu, ah, esses
céus de junho, os mais belos do ano, e
sobre tal engano...anoiteceu.

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