segunda-feira, 16 de abril de 2012

E eis um indigente!




















O sem valor, alguns o chamam
moribundo, dorme o dia quase
todo às portas trancadas de vários
corações do mundo, morreu pra si
há alguns anos atrás, e se um dia
teve mãe, e 'té mesmo vivente, nem
lembra mais; distúrbios no céu da
mente, em meio ao caos de clarões
de relampejar o fazem chorar, o
maldito costume de escuridões, e
sem mais previsões do sol raiar,
traços tortos de memória do indivíduo
sem estória, monossílabos, desdéns e
rejeição, por conta das coisas feitas
pelo coração, para cada a devida mera
educação, e sequer pode tocar as mãos
dela, pintou todo o globo ocular de preto,
atirando todos os seus versos pela janela
da alma no breu do universo, hoje em dia
põe-se à aprender à morrer com calma.

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